Ciência UFMA
A pesquisa entrou na vida do professor doutor Daniel Costa sem ele mesmo dar conta. Tudo começou com um trabalho que desenvolveu com um professor na graduação, os estudos foram se aprofundando e quando menos percebeu já estava totalmente imerso no universo científico. “Eu virei pesquisador antes mesmo de ser professor. Fui gostando de um trabalho e pesquisando, quando me dei conta já estava fazendo ciência e nem tinha me dado conta. Foi um processo interessante”, relata o professor.
Mas antes de chegar no atual projeto, o professor Costa teve de aliar os conhecimentos da formação que possui em Eletrônica com a Engenharia de Alimentos. Foi preciso encontrar um ponto comum nessas duas áreas, já que sua formação o levava para outros processos.
“A minha área de pesquisa era muito diferente da área que a Engenharia de Alimentos se encontra hoje. Eu tive a necessidade de estar inserido nos projetos de pesquisa do curso, então comecei a mudar a minha linha de estudos”, explica o professor. É a partir daí que nasce o projeto de irrigação automática em plantio de alface. Posteriormente, os alunos irão estudar essas hortaliças.
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A área de micro controladores, é o caso de trabalhos com o arduíno, chamava a atenção do professor desde a graduação. Naquela época, ainda nem existiam as placas de desenvolvimento como se configura hoje. “Trabalhar com micro controladores no meu tempo era muito mais caro e complexo. O arduíno possibilita que você execute os trabalhos com uma facilidade maior e com um preço mais acessível. Dessa forma, eu consigo inserir os alunos nas duas áreas”, comenta o professor.
Ao final do projeto, a ideia é que esses conhecimentos sejam compartilhados para que outras pessoas possam replicar esse trabalho com os produtores de hortaliças em Imperatriz. “O arduíno é bem fácil de se programar, mas requer certo conhecimento que talvez o feirante ou agricultor não tenha. No entanto, não é um conhecimento impossível de ser adquirido”, diz o professor.
