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De olho nos prazos: Discentes do PPGCOM contam como organizam a rotina no Mestrado

Texto: Marina Gama

A vivência em um mestrado requer foco e dedicação. Não apenas nas disciplinas que são cursadas ao longo do programa, mas também nas demais tarefas exigidas ao discente para garantir a conclusão do curso. Os alunos se envolvem em diversas atividades que perpassam a execução do projeto, adentrando nas obrigatoriedades do currículo dos mestrandos e outras tarefas que exercitam a vida acadêmica.

A discente da primeira turma do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMA de Imperatriz – PPGCOM, Janaína Amorim afirma que é importante a organização de um cronograma de atividades para que o estudante consiga executá-las da melhor maneira. “O mestrado requer muita autonomia do aluno, e planejamento pra você dar conta de conciliar as aulas com as leituras que são muitas, algumas bem densas”, comenta.

“Minha meta era cumprir os créditos junto com as disciplinas, pra eu ficar só com a pesquisa no último ano só mestrado, já que essa é a parte que requer mais dedicação”, afirma Janaína

 As disciplinas fazem parte dos créditos cumpridos no decorrer do mestrado. O PPGCOM oferece duas disciplinas gerais obrigatórias: Teoria e Epistemologia da Comunicação e Metodologia da Pesquisa em Comunicação. Há também as disciplinas específicas, disponibilizadas de acordo com as características de cada linha de pesquisa e com os professores que as referem. Janaína pontua que as disciplinas são fundamentais, uma vez que “te ajudam com a base teórica, exercita a escrita científica com os artigos que produzimos e ajudam no processo de amadurecimento da pesquisa”. Sobre isso, a também aluna da primeira turma do PPGCOM, Sammyla Maciel comenta sobre a importância das aulas para o mestrando. “Você entra no mestrado meio que perdida, com medo… É tudo muito incerto. As disciplinas começam a te trazer experiência”, afirma.

E essa vivência dos mestrandos serve de exemplo para quem quer engressar em um Programa de Pós-Graduação. O diálogo com outros discentes que já conhecem as atividades auxilia bastante a conhecer a rotina dos pesquisadores. Outra forma muito comum é a ingressão em disciplinas como alunos especiais .Foi assim que a discente da segunda turma do PPGCOM,Rosana Barros ,buscou compreender melhor a rotina do mestrado e como pode funcionar o curso. “Ali pude sentir um pouquinho do que seria o Mestrado, além de poder conversar com as alunas que já cursavam”, diz Rosana. A discente também afirma entender que o crescimento acadêmico envolve passar por essas dificuldades.

 

Rosana iniciou no PPGCOM como aluna especial da disciplina Contemporaneidade e Tecnologia e hoje integra a segunda turma de discentes do mestrado

Outro ponto importante que é destacado desde o início do curso são as atividades complementares, que envolvem principalmente a participação de eventos e a publicação em anais e revistas indexadas e bem avaliadas pela CAPES. Essas atividades exigem o comprometimento do aluno com as produções de artigos científicos, além de exercitar a oralidade e a capacidade de depater assuntos que norteiam seu projeto. Nesse momento o aluno assume mais uma vez sua autonomia, buscando novos eventos que conversam com a própria pesquisa, e revistas que aceitem contribuições. Sammyla afirma que, para ela, a participação de eventos é mais prática devido ao tempo que muitas revistas levam para liberar aceites. “Eu estou sempre de olho nas coisas que me ajudem a alcançar os créditos obrigatórios”, comenta.

 

Discente Sammyla Maciel em participação do Intercom Nordeste 2019

É fundamental o contato constante e um bom diálogo entre o discente e seu orientador. No entanto é interessante também que o orientando não dependa apenas do professor para auxiliá-lo no cumprimento das atividades do mestrado. “A gente vai alinhando”, afirma Janaína sobre as orientações que recebe. “Eu sugiro e ela também, e a gente vai escolhendo as revistas e os eventos que são mais interessantes pra pesquisa e que é viável participar”, pontua. Sammyla diz que ela e sua orientadora também trabalham em conjunto. “A Camilla tá sempre puxando a orelha sobre a participação em eventos e revistas. Às vezes ela indica, às vezes eu pergunto o que ela acha”, afirma a discente. Rosana Barros também comentou sobre sua relação com a professora que a orienta, dizendo que ela está sempre lhe propondo desafios e apesar de desenvolver uma pesquisa que diverge da área da orientadora, isso não é um problema. “Ainda estamos nos primeiros passos da orientação, mas acredito que será fantástica”, diz ela.

 

Para saber mais, acesse:

Janaína Amorim – http://lattes.cnpq.br/8157408802368688

Rosana Barros – http://lattes.cnpq.br/1597264887069057

Sammyla Maciel – http://lattes.cnpq.br/1583663691271439

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